Mas, na qualificação, João Vaz foi o maestro de serviço, estabelecendo um tempo que se revelaria imbativel por todos os outros concorrentes. Nas posições seguintes, quando se esperaria outro modelo de automóveis, surgiam os Alfa-Romeo de Nuno Coelho e João Rodrigues, demonstrando que no WTCC, as diferenças em constructores, são minimas.
No entanto, as corridas viriam a provar que uma coisa é a qualificação e, outra, são as super disputadas voltas de uma corrida. Logo no momento de entrar em pista, surgiria o caso da corrida. Um bug do Race, enviava os dois primeiros classificados para as boxes, em vez da grelha de partida. Facto que voltaria a suceder com outros concorrentes na segunda corrida e, que eleminou logo, dois dos mais sérios candidatos à vitória.
Dada a partida para a primeira prova, João Rodrigues, avançou para uma liderança solitária e descansada até que.........um encontro mais forte com um rail, lhe provocou um despiste e um furo, com a consequente ida às boxes. Este facto, mais as incidências normais das corridas de turismo, acabaram por permitir a ascenção do BMW de Marques Mendes à liderança da prova, ele que havia arrancado da 9ª posição da grelha de partida mas, que havia sabido manter um ritmo rápido e bastante seguro, suplantando a fogosidade de Luis Páscoa e João Morgado.
Para a segunda corrida, nem a grelha invertida para os oito primeiros da corrida anterior, foi impedimento para novo domínio de Marques Mendes que, voltava a aplicar a mesma tática: um compromisso entre a rapidez e a segurança que lhe permitia, paulatinamente, ir subindo de posições até voltar ao primeiro lugar.
Mais para trás, Latinhas (Seat Leon), Luis Páscoa (Honda Accord) e Vitor Barreto (Chevrolet lacetti), viriam a terminar por esta ordem, tendo em diversas alturas da corrida, estado envolvidos em luta directa.
Tal como esperado, os rails de Pau e as características do circuito, viriam a revelar-se o mais sério adversário adversário da generalidade dos concorrentes, provocando a generalidade das desistências.