Nascido em 1972, no Estoril, o então único circuito permanente em território continental, viria mais tarde a assumir o nome da responsável pela sua construção, Fernanda Pires da Silva, a presidente de uma companhia de construção que, com a construção do circuito, pretendia dar o primeiro passo na edificação de uma zona habitacional nos terrenos circundantes à pista.
Com a revolução, o ainda jovem circuito foi abandonado pelos seus responsáveis, ficando sem actividades de relevo até quase ao final da década de 70 do século XX. Nessa altura, com o regresso dos seus proprietarios, o circuito recomeçou a actividade, numa fase inicial com apenas competições nacionais para, posteriormente, com a intervenção do estado e do ACP, a execução de obras de modernização, ver a chegada da F1 (que se manteria como uma constante ao longo de 12 anos) e das mais prestigiadas séries internacionais.
Actualmente, sem o protagonismo de outros tempos, quer por questões de ruido, quer por questões de idade do traçado, quer por questões "de moda", com o ganhar de protagonismo do novo Circuito do Algarve, o Autódromo do Estoril, agora na posse do Estado Português, continua no entanto, receber diversas competições nacionais e internacionais, com destaque para a prova de Moto GP e, a ser um dos locais predilectos de alguns fabricantes de pneus para sessões de testes.
O Circuito do Estoril, ainda é "do tempo", em que os De Tomaso pantero, Porsche 911, Ford Capri, Ford Escort ou BMW CSL, eram o topo no que respeita a GT's Turismos ..... e, não deixa de ser curioso que, 38 anos após o seu nascimento, os mesmos carros, em termos nacionais, sejam ainda o ponto alto do programa de algumas corridas.
No GTC-TC 76, num circuito onde, apesar de uma recta com 1 km de extensão, existe uma parte interior a exigir mais trabalho de volante, será que os De Tomaso Pantera vão continuar a dominar ou, o Ford Capri 3100 e os Porsche 911 vão causar uma surpresa?
Segunda à noite, na penultima prova do campeonato e, a resposta será dada.
