luis
|
|
« Responder #8 em: Novembro 15, 2010, 02:26:52 » |
|
Independentemente, do facto, de cada piloto poder (e dever) expressar a sua opinião quer sobre os campeonatos em si, quer sobre os orgãos que os tutelam (......ao contrário do que acontece nos campeonatos reais....), é conveniente, mais uma vez, clarificar alguns pontos que, pelos vistos, não foram bem compreendisos ou .....foram mal explicados.
1. Na R4, a actuação de pilotos e equipas, quer em provas oficiais, de teste ou, Fun-races, é observada e apreciada por 2 entidades: a Direcção de Prova e o CAD.
2. Se, à Direcção de Prova, cabe a gestão das corridas em si, durante o período entre sessão de treino a final de prova, ao CAD, cabe a gestão e análise de tudo que diga respeito às mesmas, após o seu final.
3. Durante a realização das provas, cabe à Direcção de Prova actuar do modo que considerar mais adequado sobre actos ou condução dos pilotos presentes no servidor.
Essa actuação, normalmente, é feita pelo aviso ao/aos envolvidos em situações, detectadas e, consideradas irregulares ou prejudiciais ao desenrolar da prova ou, por medidas mais enérgicas, como atribuição de Drive Through ou remoção do servidor, se a gravidade do acto assim o justificar.
As situações, mais uma vez, detectadas, da actuação dos pilotos durante as corridas e, após visionamento do replay de prova, podem ainda, fazer parte de uma relação de incidentes que é entregue ao CAD para análise, se se julgar que os mesmo são mais que "incidentes de prova".
4. O CAD, só analisa as participações que lhe são enviadas, nos moldes constantes dos regulamentos, sejam eles prazos, método de envio ou indicação correcta do incidente.
5. Quando, no final de uma prova, os pilotos se dirigem ao director de prova, referindo "este ou aquele" incidente, esse facto, não constitui um protesto.
Quando isso acontece, esse momento é anotado para análise pelo director de prova, ficando à sua consideração o envio ou não, do mesmo para o CAD.
Apenas os pilotos que enviam um protesto para o CAD, têm a garantia que o mesmo vai ser analisado por esse orgão.
6. Apesar de ter sido referido inúmeras vezes, durante os briefings de prova que, cada piloto, também tinha a possibilidade de, para além dos incidentes em que estivesse envolvido, participar todas as actuações de pilotos que julgasse irregular ou perigosa, a verdade é que, após consulta ao CAD, isso raramente aconteceu ao longo do campeonato.
Também foi referido que, nas ultimas provas, apenas foram recebidas participações da direcção de prova, não existindo protestos por parte de pilotos.
7. A análise do CAD, aos factos que lhe são remetidos, é feita pela visualização do replay e, eventualmente, acrescida, pela consulta aos envolvidos ou ao director de prova.
Não é de estranhar que, nem todos os envolvidos estejão de acordo com as decisões finais do CAD.
Afinal, para todos os factos, existem sempre, pelo menos, duas versões ou duas verdades, mesmo sabendo-se que, raramente um incidente é apenas 100% culpa de um dos intervenientes.
Mas, os 5 anos em funções semelhantes, do responsável pelo CAD, em corridas de simracing, de diversos campeonatos e, formatos, acrescidos de uma não negligenciavel experiência de competição real, conferem-lhe uma experiência e uma visão sobre as diversas situações dificil de igualar.
....isso não quer dizer que, não existam divergências (umas vezes maiores do que outras) entre as decisões do CAD e a opinião da Direcção de Prova, porque elas existem ......quanto a mim, felizmente.
8. Na R4, durante as provas oficiais, espera-se de todos os participantes, uma postura de "competição real", com todas as condicionantes de compromisso e atitude que isso implica.
Os "números artísticos" e, "brincadeiras", em pista, seja em que sessão for, não são aceitáveis nem muito menos respeitadores das provas dos restantes pilotos.
Ressalvam-se, obviamente, as mesmas situações, após o final das corridas, desde que não interfiram com a actuação de pilotos ainda em prova.
No caso da penalização ao piloto Marco Félix, ela é o resultado, não só dos acontecimentos no final da 1ª corrida de Okayama mas, também, do acumular de todas as chamadas de atenção que foram sendo feitas, para atitudes do mesmo género, ao longo de cerca de 2 anos, quer em provas de campeonatos, teste e fun-races, das quais, a ultima, aconteceu durante a sessão de qualificação da mesma corrida.
Boas Corridas!
|